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Por que fazer esse tour, e qual seu diferencial?

Tá, eu já sei que você vai falar: Laíse,o Brasil tá cheio de praia, que que eu vou fazer na praia no CHILE? Me diz?

Antes de você tomar qualquer decisão, deixa eu alugar um triplex na sua cabeça:

  1. você já viu o OCEANO PACÍFICO alguma vez na sua vida???
  2. Já teve a OPORTUNIDADE de ver um leão marinho de perto?
  3. De estar em duas cidades, onde uma é super moderna, tipo Miami, e a outra, separada somente há 5 minutos por uma avenida, é histórica e importante para o Chile, onde foi tombada pela UNESCO como patrimônio da humanidade?
  4. Você já foi em uma praia no Brasil, onde as pessoas podem caminhar de casaco e cachecol?

Então eu recomendo que você venha comigo neste post para eu mudar a sua visão de ter uma das melhores experiências da su V-I-D-A!!!

1. Duas cidades, duas vibrações completamente diferentes

Esse tour é perfeito para quem quer mergulhar em experiências além da capital. Em um só dia, você vai conhecer:

  • Viña del Mar, com suas praias tranquilas, jardins bem cuidados, cassinos e arquitetura elegante.
  • Valparaíso, com suas ladeiras coloridas, arte de rua vibrante e clima boêmio.

É como viver dois mundos em poucas horas: o charme à beira-mar de Viña e a energia cultural de Valpo. Um contraste que revela diferentes camadas do Chile.

2. Valparaíso: Patrimônio da Humanidade pela UNESCO

Mais que uma cidade charmosa, Valparaíso é considerado Patrimônio Mundial da Humanidade. Suas casas coloridas empilhadas nos cerros, os funiculares antigos e a arquitetura única fazem dela um verdadeiro museu a céu aberto.

Caminhar por suas ruas é mergulhar na história chilena — com o bônus de estar cercado por arte urbana.

3. Viagem perfeita para quem está em Santiago

Localizadas a cerca de 1h30 de Santiago, essas cidades são ideais para um bate-volta super prático, cultural e cheio de história para viver no 100% e levar memórias para sempreeeeee! Não precisa trocar de hotel, não tem complicações — só colocar um lookinho confortável, entrar na WeLoveVan e partir para novas descobertas.

É aquele tipo de passeio que encaixa direitinho no roteiro e entrega uma nova perspectiva do país, sabe?

4. Gastronomia com sabor de mar

E se tem uma coisa que torna essa viagem ainda mais especial, é a comida. Entre os destaques estão:

  • O tradicional ceviche chileno
  • As deliciosas machas a la parmesana (mariscos gratinados)
  • Um bom vinho local com vista para o Pacífico

E para os amantes de cantinhos especiais, Valparaíso reserva cafés e restaurantes escondidinhos entre os cerros.

5. Cenários perfeitos para fotos inesquecíveis

Quer fotos incríveis? Esse é o lugar!

Valparaíso é arte visual: murais grafitados, casinhas coloridas, escadarias criativas.

Viña del Mar oferece um visual mais clássico e elegante, com praias, palmeiras e o famoso Relógio de Flores — cartão-postal da cidade.

🌊 E, claro: a chance de tocar o gelado Oceano Pacífico!

Colocar os pés no Pacífico, sentir o vento do mar e admirar o horizonte chileno… essa é uma daquelas memórias que ficam pra sempre.

VEM, e já tem minhas dicas lá no youtube também que é pra você maratonar tipo Netflix e chegar aqui óh, sabendo tuuuuuuuuuuudo meu amor!

 

🚐 Itinerário (início, duração e retorno de acordo com as estações do ano)

Este é um passeio full day, o que significa que é um passeio que dura o dia inteiro.

Passamos para te buscar no seu hotel, mas… atenção! para que a We♥Van passe na sua hospedagem, é necessário que esteja dentro da zona de busca, então já confere aí se sua hospedagem está na rota de busca da We Love pra você não errar na hora de escolher onde vai se hospedar!

Link zona de busca: https://www.google.com/maps/d/u/0/viewer?mid=1OrIPN3AzNkxjauhfBbUNeya8Yih4BxM&ll=-22.909960676354295%2C-68.19804169999999&z=14

  • Saída: a partir das 06h da manhã
  • Retorno: à partir das 16h;
  • Duração: aproximadamente 10 horas

✅ O que está incluso

  • Tour guiado com histórias e curiosidades dos lugares que a gente visita. Nada de passeio sem graça, viu? Aqui tem conteúdo!
  • Transporte ida e volta saindo de Santiago, pra você só se preocupar em curtir.
  • Degustação de vinhos em Rio Tinto. Sim, meu amor, tem vinho sim! E é bom demais!

❌ O que não está incluso

  • Café da manhã, almoço e jantar,mas… lembra que tem a parada no Rio Tinto.
  • O passeio de barco é opcional e o ticket é pago à parte, tá? Em dinheiro, direto ao barqueiro, com um custo de 5.000 mil pesos chilenos.
  • E aquele funicular charmoso também não tá no pacote, então prepara uns trocados extras se quiser subir (de 100 a 300 pesos chilenos, em média)

⚠️ Esse tour é pra mim?

Mulheeeer, se tu tá grávida, com bebê de colo ou tem dificuldade de mobilidade, esse passeio pode não ser o mais indicado, mas sempre verifica com seu médico antes, ok? Melhor garantir sua segurança e conforto.

🎒 O que levar na mochila

🌞 1. Protetor solar e óculos de sol

Sol chileno não brinca, viu? Mesmo nos dias mais fresquinhos, o céu aberto pede proteção.

💦 2. Garrafinha de água

Mulher, compra essa água aqui óh, que é pra não ter erro:

                                                                       Tampa branca: sem gás Tampa verde: com gás

Hidratação é tudo, meu povo! Principalmente quando o tour é longo e envolve caminhadas (e escadas… muitas escadas em Valpo, hahaha).

🍫 3. Lanchinhos leves

Uma barrinha, um mix de nuts ou uma frutinha seca salvam entre um ponto turístico e outro. Não dependa só dos horários das paradas, né?

🧥 4. Casaco leve (mesmo no verão!)

O clima costeiro muda do nada. Tá sol agora? Daqui a pouco vem um vento que arrepia até pensamento. Leva um casaquinho!

📱 5. Celular carregado (ou com power bank)

Você vai querer tirar mil fotos dos murais de Valpo, das praias de Viña e dos detalhes fofos pelo caminho. E se usar o celular como câmera + mapa + guia, a bateria voa.

💳 6. Dinheiro trocado e cartão

Alguns lugares ainda preferem o dinheiro vivo, principalmente em feirinhas de artesanato ou lojinhas locais. Cartão também, claro, mas vai que… melhor ter de tudo um pouco!

🧻 7. Lenço umedecido e papel higiênico

Alguns banheiros públicos ou no caminho são meio roots. Melhor garantir o seu.

💄 8. Um mini nécessaire com o básico

Lip balm, espelhinho, pente, aquele perfuminho de bolso… Porque a gente se aventura, mas com dignidade.

🩴 9. Chinelo ou sandália extra (opcional)

Se for verãozão e quiser dar aquela passada na praia, pode ser uma boa trocar o tênis por algo mais relax.

O que vestir para esse tour, conforme as estações

→ Vista-se pra andar, fotografar e curtir o momento.

→ Leve só o necessário, mas que funcione em camadas, sempre, exceto o verão!

Aproveita e já corre ver minhas dicas no Youtube para você preparar a mala pra esse passeio:

☀️ Verão em Valpo & Viña (dez a março)

  • Look ideal: vestidos leves, shorts de cintura alta com um blaser leve, blusinhas de alcinha, tênis confortável e um casaquinho leve na mochila (confia!).
  • Peças-chave: lenço no cabelo, óculos de sol, mochila pequena, protetor solar SEMPRE.
  • Cuidado: o sol é forte, mas o vento pode bater gelado do nada. E sim, tem MUITA ladeira.

📝 Dica de ouro: quer arrasar nas fotos em Valpo? Aposte em cores sólidas e vibrantes que contrastem com os murais grafitados. E leve um topzinho extra na mochila — vai que rola um clique na Playa Reñaca depois?

 

 

 

❄️ Inverno (junho a agosto)

  • Temperaturas: entre 8ºC e 16ºC (frio úmido que entra na alma!)
  • Look ideal: camadas! Segunda pele térmica + suéter fofo + jaqueta corta-vento.
  • Peças-chave: touca, cachecol, calça quentinha e bota antiderrapante (chuva fina é frequente!).
  • Evite: jeans colado e tênis fininho — você vai andar MUITO e o chão pode estar molhado.

📸 Fotos estilosas? Inverno pede tons terrosos, vinho, verde musgo, e texturas de plus, fleece, lã e tricot. Fica chique e se destaca nos tons urbanos da cidade!

 

 

 

🍂 Outono (março a maio)

  • Temperaturas: entre 12ºC e 22ºC
  • Look ideal: roupas meia-estação com sobreposição. Um suéter leve + jaqueta jeans é combo certeiro.
  • Peças-chave: calça jogger ou pantalona, tênis chunky ou botinha, e sempre uma pashmina pra salvar no ventinho do fim do dia.
  • Estilo comfy-chique: perfeito pra transitar entre museus, cafeterias e escadarias coloridas.

📸 Dica de foto outonal e look 

 

 

🌸 Primavera (setembro a novembro)

  • Temperaturas: entre 13ºC e 24ºC
  • Look ideal: florais, saias midi, jeans leves e um casaco que vai e vem do ombro ao longo do dia.
  • Peças-chave: tênis branco, blusa de manga longa fininha, blazer oversized.
  • Vibe: alegre, colorida e super fotogênica!

💡 Inspo de look: camisa ou blusa branca de sua preferência pra dar aquele destaque nos murais coloridos + um casaquinho + calça e um sapato confortável que aguente a caminhada.

 

O que você vai conhecer?

Vale de Casablanca

Se você é amante de bons vinhos, natureza e experiências inesquecíveis, prepare-se para se apaixonar pelo Vale de Casablanca, uma das regiões vinícolas mais prestigiadas do Chile, escondida entre Santiago e Valparaíso.

Mas, nem sempre foi assim…

Embora a cidade de Casablanca tenha sido fundada em 1753, sua história com o vinho começou a ganhar destaque apenas a partir da década de 1980. Antes disso, a região era dominada por cultivos tradicionais como milho, batata e trigo. Foi somente com a chegada de técnicas modernas de viticultura e um olhar mais atento ao seu potencial climático que Casablanca começou sua revolução vinícola. Nos anos 1980, ninguém imaginava que esse pedaço de terra com neblina matinal e ventos frios do Pacífico viraria um dos destinos vinícolas mais famosos da América do Sul. Aliás, para muitos, o clima era “frio demais” para as uvas.

Só que a natureza sabia o que fazia, né meu amoooor? O terroir (conjunto de clima, solo e geografia) de Casablanca era perfeito para uvas elegantes como Sauvignon Blanc, Chardonnay e Pinot Noir. E bastou uma vinícola pioneira se arriscar, para outras acreditarem também. Assim, nascia a revolução do vinho chileno.

Um dos fatores que impulsionaram esse salto de qualidade, foi o pioneirismo técnico da região. Casablanca foi um dos primeiros vales do Chile a utilizar a irrigação por gotejamento — um sistema que fornece água diretamente à base da planta, reduzindo o desperdício e aumentando a eficiência hídrica. Essa inovação permitiu um cultivo mais sustentável e refinado, mesmo em períodos de baixa pluviosidade.

O reconhecimento internacional não demorou a chegar. Hoje, o Vale de Casablanca ostenta o título de 10ª Capital Mundial do Vinho, concedido pela prestigiada rede Great Wine Capitals, que reúne os maiores polos vitivinícolas do planeta.

Casablanca é, portanto, muito mais que belas paisagens e vinícolas encantadoras. É uma história de reinvenção, ousadia e respeito ao terroir. Um exemplo de como tradição e inovação podem caminhar juntas e transformar uma região inteiraaaaa em sinônimo de qualidade e prestígio.

Vinhos

O Vale de Casablanca é especialmente famoso por vinhos de clima frio (ou seja, mais frescos, aromáticos e elegantes). Os destaques são:

  • Sauvignon Blanc – fresco, cítrico, com notas herbáceas (um dos melhores do Chile!)
  • Chardonnay – mineral, amanteigado, elegante
  • Pinot Noir – delicado, frutado, perfeito para quem gosta de tintos leves
  • Syrah (de clima frio) – mais elegante, menos encorpado do que os Syrah de outras regiões

 

Mas, por que os vinhos desse Vale de Casablanca são tão bons?

💬 Você já ouviu falar do “efeito marítimo”? É o charme climático que faz toda a diferença nas regiões vinícolas aqui do Chile — especialmente entre Santiago e Valparaíso!

🌬️ Essa área é vizinha do Pacífico, e isso muda tudo! Pela manhã, aquele friozinho, e vai esquentando de leve à tarde. Tudo por conta da brisa do oceano e da corrente de Humboldt, que dá uma refrescada no ar e garante aquele clima mais friozinho que as uvas simplesmente amam. Resultado? Uma maturação mais lenta, o que significa vinhos mais complexos e saborosos.

🌱 E o solo? Mistura de argila, areia e pedras. Tudo isso faz com que a água drene do jeitinho que a planta precisa — nem demais, nem de menos. Como se fosse aquele skincare com a hidratação perfeita, sabe?

⛰️ A altitude por ali também ajuda: 300 a 400 metros acima do nível do mar, o que dá às uvinhas a vibe ideal pra crescerem lindas, cheias de personalidade.

 

Vinícolas (o tour da We Love Chile não visita estas vinícolas)

🍇 Viña Casas del Bosque: muito premiada, ótima para visitar (tem restaurante também)

🌱 Viña Emiliana: referência em vinhos orgânicos e biodinâmicos. Uma vibe mais natural.

🏛️ Viña Indómita: essa aqui é tipo a “diva arquitetônica” do vale. Uma construção moderna, imponente, com vista panorâmica.

🌿 Viña Veramonte: mais tradicional, mas com aquele toque especial: também trabalha com vinhos orgânicos e é conhecida pela linha Ritual.

🍷 Bodegas RE: vinhos experimentais, combinações ousadas (vale muito a visita).

🌬️ Viña Matetic: tecnicamente está no Vale de San Antonio, mas a galera sempre associa a Casablanca. E com razão: é vizinha e brilha forte com um Syrah de clima frio.

🌸 Kingston Family Vineyards: pequena e charmosa, produz Pinot Noir e Sauvignon Blanc de alta qualidade.

Dica:

  • Faz muito frio nesse vale, especialmente no período da manhã, independente da estação do ano. Logo, é fundamental levar um casaco extra bem abrigado, porque nossa primeira parada acontece justamente nesse vale – no Mercado do Rio Tinto.

ATENÇÃO: o tour da We Love Chile não visita estas vinícolas, aqui coloquei mais para vocês conhecerem sobre a histórica vitivinicola de Casablanca e um pouco mais das vinícolas que habitam esse local, porém alguns vinhos vocês podem encontrar no Mercado Rio Tinto, onde fazemos nossa parada.

 

Sobre o Mercado do Rio Tinto

Imagina um lugar que parece uma mistura de feira de vinhos com outlet? Pois é, exatamente isso que você vai encontrar no Rio Tinto! Um mercado maravilhoso que reúne rótulos de várias vinícolas chilenas, viu porqueeee contei para vocês das vinícolas? — tanto do Vale de Casablanca quanto de outras regiões do país. E o melhor: tem muita coisa boa que nem chega a ser exportada! Ou seja, achadinhos exclusivos que você só encontra por lá.

Logo que a gente chega, já começa a parte divertida: degustação!

Eles sempre colocam uns rótulos queridinhos pra gente provar, e ó… se liga nessas dicas:

  • Tem um vinho branco com blueberries (sim, ele é azul! e sim, é mara!)
  • Um tinto chamado Fuego “alguma coisa” (haha, tudoo bom?) – Carmenere com chocolate.
  • E o que os nossos WeLovers mais amam: o famoso Vino Dulce, aquele docinho que desce redondo!

Mas, já vou logo avisando: se a ideia é levar vinho pro Brasil, o lugar mais barato pra comprar é o supermercado Diez, viu? Anota essa dica, bichaaaa!

☕ É no Rio Tínto que fazemos a primeira paradinha do dia, pra tomar aqueleeeee café da manhã, cobrir o buchooo reforçado (porque ninguém faz tour de barriga vazia, né?). Tem empanada, chaparrita (que é tipo uma empanada que é com salsicha, tipo um enroladinho), pão de queijo, opções doces… de tudo um pouco! Só não esquece que o café da manhã não tá incluso no passeio, tá? Então, leva uns $5.000 pesos ou já traz seu lanchinho do hotel mesmo, alguns hotéis preparam kits de lanchinho para os hospedes levarem nos tours.

*Preços atualizados até maio/2025

Ah! E esse mercado, além dos vinhos, você também encontra:

👗 Roupas (tanto de inverno quanto verão)

🎁 Souvenirs lindinhos pra levar de lembrança

📸 E claro que não ia faltar aquele clique perfeito, né? Se liga nos dois pontos de foto imperdíveis:

  • Os 8 Moais, bem em frente ao mercado (sim, tipo Ilha de Páscoa vibes!😂)
  • E lá atrás… lhamas! 🦙

⚠️ Dica de ouro pra quem vai levar vinho pro Brasil:

  • Você pode levar até 12 litros (dá cerca de 16 garrafas de 750ml)
  • E pra evitar desastre na mala, compra plástico-bolha nas lojinhas da rua Paris-Londres. Sua mala e seus vinhos agradecem, meu amooor!
 
 
 

Sobre Valparaíso

📜 Tudo começou em 1536, quando o explorador espanhol Diego de Almagro chegou nessa costa linda. Maaaaas… foi só em 1544 que Valpo (íntimos chamam assim, hahaha) ganhou status oficial de cidade. Na época colonial, a cidade era mais um “portinho estratégico” do que uma metrópole, mas o destino tava guardando uma virada de jogo. No século XIX, Valparaíso virou o auge!

Tipo, o lugar bombava real! Era parada obrigatória das embarcações que cruzavam o Estreito de Magalhães. Isso atraiu uma galera: ingleses, alemães, franceses… uma verdadeira mistura européia desembarcou por lá trazendo arquitetura, ideias, dinheiro e… até a primeira Bolsa de Valores do Chile, em 1840! Ricaaaa!

Valpo era sinônimo de prosperidade, cultura e modernidade. Um verdadeiro babado do comércio marítimo. Foi nesse caldeirão cultural que a cidade se tornou o berço de vários movimentos políticos e sociais importantes pro Chile. Gente visionária, artistas, pensadores… todo mundo passava por lá!

Mas nem tudo são flores no cerro…

Valparaíso também sofreu, viu bicha, pensa que é só você que sofre por causa de boyzinho? Ao longo dos anos, terremotos e incêndios devastaram partes da cidade. E aí veio o golpe final: em 1914, os EUA inauguram o tal do Canal do Panamá e… puf! Todo aquele movimento de navios desviou pra lá. Resultado? Valpo caiu no esquecimento por déeeeeecadas.

Mas, como boa chilena guerreira, a cidade nunca perdeu a pose! Em 2003, Valparaíso foi reconhecida como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO. E aí começou o “reviiiival” meu beeem: turistas, artistas, grafiteiros e criativos redescobriram o charme inconfundível da cidade.

E os cerros, Laíse? Por que essa cidade é toda em morro, meu Deus?

Bichaaaa, isso é uma aaaaaula de geografia com toque de resistência. Valparaíso é liiiiteralmente ENCAIXADA entre o mar e os “morros” (cerros) — então, não dava pra crescer na horizontal, só subindo mesmo!

Os cerros foram sendo ocupados aos poucos, principalmente pelos trabalhadores que vinham de fora durante o boom econômico do século XIX. Como os terrenos planos estavam caríssimos (e eram da elite européia), o povo foi subindo e construindo as casas nas encostas, com o que dava: madeira, zinco… e FÉ!

E aí, nasceu essa arquitetura única, meio improvisada, meio poética, que hoje é um dos maiores charmes de Valpo. Cada cerro tem sua personalidade, sua arte, seus grafites, suas escadarias, seus funiculares (que são tipo elevadores antigos de trilho, e a gente ama!).

 

 

 

CURIOSIDADES

1. Cidade sísmica, minha filha!

Valparaíso já levou cada sacudida da natureza que olha… coragem define!

Teve terremoto braaaaabo em 1822, 1906 (esse foi nível destruidor total) e também em 2010. E não é só o chão que treme, não: como tem muita casa de madeira nos cerros, incêndio urbano também já fez estrago por lá. A cidade parece que sobrevive no modo “superação”, desde sempre.

2. Arte pulsa

Valparaíso não é só cenário bonito, é alma artística pura.

Já foi lar de poetas como Pablo Neruda, movimentos estudantis pesados e muita manifestação social. Tem uma vibe intensa, autêntica, meio boêmia e muito viva. Se a cidade fosse uma pessoa, com certeza seria aquele amigo que toca violão, discute política no bar e vive cercado de gente interessante😂.

3. A capital cultural do rolê

Dos anos 2000 pra cá, Valpo reviveu com tudo!

Festival de música? Tem. Arte urbana? Aos montes. Turismo alternativo, bairros históricos voltando à vida, galerias, teatro, feirinha… a cidade virou um ponto de efervescência cultural do Chile.

4. Bolsa de Valores na frente do tempo

E olha que louco: em 1840, Valparaíso já estava pensando no futuro e lançou a primeira Bolsa de Valores da América Latina. Sim, meu bem, bem antes de muita gente aí pensar em economia.

5. Reconhecimento global

Em 2003, a UNESCO tombou o centro histórico e a zona portuária como Patrimônio Mundial da Humanidade. Por quê?

Pelo conjunto da obra: arquitetura autêntica, valor histórico e essa estética artística vintage com alma revolucionária.

6. E os bombeiros?

No Chile, os bombeiros são voluntários, tá? Isso mesmo: ninguém recebe salário pra apagar fogo, socorrer acidente, nada. É tudo na base da entrega.

E tem mais: quando um bombeiro morre, colocam uma plaquinha na casa dele com o símbolo da corporação. É como uma forma de dizer “aqui viveu um herói”💔

Cerros de Valparaíso

Valparaíso é famosa por seus cerros (morros ou colinas) coloridos e cheios de vida, que dão à cidade seu charme único.

São mais de 40 cerros espalhados, mas alguns se destacam por sua história: arte urbana, vistas panorâmicas e atrações turísticas.

🌈 Cerro Alegre – O queridinho

  • O mais famoso entre os turistas.
  • Cheio de arte de rua, casas coloridas, grafite com mensagem, café descolado, galeria de arte, e uma energia que mistura poesia e rebeldia.

  • Declarado Patrimônio Mundial da UNESCO.
  • Abriga o Paseo Yugoslavo e vários hotéis boutique e mirantes.

Principais paradas:

  • Escadaria do Piano: uma das mais famosas de Valparaíso, pintada como teclas de piano, é um símbolo da criatividade local.

Escadaria “We Are Not Hippies, We Are Happies”: a vibe dessa frase já entrega o mood do cerro. Pura alegria colorida, é um dos locais mais fotografados da cidade.

Calle Templeman e Calle Urriola: as ruas são como galerias a céu aberto, repletas de murais e grafites que refletem a alma artística de Valparaíso.

Grafites icônicos: o preto e branco dramático, o “Valpo” que parece gritar liberdade, e o Grafite Mafalda, que aparece aqui toda filosófica como sempre.

 

🎨 Cerro Concepción – O irmão boêmio e cult

Grudadinho no Cerro Alegre, o Cerro Concepción tem a mesma essência artística, mas com um toque mais contemplativo.

  • Paseo Atkinson e Paseo Gervasoni: mirantes com vista para o mar.
  • Muitos restaurantes, lojas de artesanato, e claro, murais incríveis por todos os lados.
  • É um ótimo lugar para sentir o espírito boêmio e artístico da cidade.

 

🖼️ Cerro Bellavista – A galeria viva

Seu nome se deve justamente às belas vistas da baía que se abrem a partir dele.

  • Museu a Céu Aberto: com murais de artistas consagrados.
  • Entre as atrações que esse cerros compartilha estão Museu La Sebastiana, uma das casas de Pablo Neruda; o Museu a Céu Aberto de Valparaíso, e o elevador Espírito Santo, entre outros.
  • A vibe aqui é mais residencial, mas isso só dá mais charme: é vida real com poesia visual.
  • Mistura de vida residencial com pontos turísticos.

Igreja Anglicana

A Igreja Anglicana de Valparaíso é um dos nossos pontos de parada, ela é oficialmente chamada Iglesia Anglicana de San Pablo (St. Paul’s Church), é um dos marcos históricos mais importantes da cidade e da presença britânica no Chile.

📜Fundação e contexto: primeira igreja anglicana da América do Sul

Sim, minha gente! Ela foi construída lá em 1858, quando a comunidade britânica tava bombando em Valpo, sendo um símbolo da expansão religiosa inglesa fora da Grã-Bretanha.

Os ingleses, influentes na vida econômica, cultural e social da cidade no século XIX, não só chegaram com força na cidade, como também foram pioneiros na urbanização dos Cerros — principalmente os cerros Alegre e Concepción, os britânicos foram influentes na vida econômica, cultural e social da cidade no século XIX.

🧱Uma igreja “camuflada” (por motivos de lei)

Na época, o Chile era oficialmente um país católico, e outras religiões só podiam existir “meio escondidas”. Resultado? A Igreja de San Pablo teve que ser construída sem torre, sem cruz, sem fachada de igreja tradicional. Era também uma estratégia para manter o templo mais discreto e aceitável politicamente. Ela é baixinha, discreta, com portas laterais e cercadinha por um muro baixo. Um verdadeiro exemplo de como adaptar a fé ao contexto político da época.

⛪Estilo arquitetônico: neogótico inglês, com elementos que lembram igrejas tradicionais da Inglaterra. Seu órgão de tubos, vindo diretamente de Londres, também é uma relíquia histórica.

🏛️ Patrimônio histórico e viva até hoje!

Ela foi declarada Monumento Histórico em 1979 devido à sua importância histórica, arquitetônica e cultural e, desde 2016, ganhou o título de Catedral Anglicana do Chile.

  • Função atual: ainda está ativa como igreja e centro comunitário. Recebe tanto cultos religiosos quanto eventos culturais, mantendo-se como ponto turístico e símbolo da diversidade religiosa e cultural de Valparaíso.
  • Durante o século XIX, o Chile era oficialmente um país católico, e a liberdade religiosa era bastante limitada. Como a Igreja Anglicana representava uma denominação protestante estrangeira (ligada ao Reino Unido), sua construção foi autorizada com a condição de que não tivesse aparência de igreja “católica”, para não gerar conflitos religiosos com a maioria da população local.
 

 

Plaza Sotomayor

📍Plaza Sotomayor: o coração histórico de Valparaíso

A praça foi inaugurada em 1886, ela é simplesmente o coração cívico dessa cidade portuária, e o ponto de encontro de vibes históricas.

1. Localização estratégica

A praça fica bem em frente ao porto de Valparaíso, o que a torna um ponto de encontro entre a cidade e o mar. Aliás, muitos a consideram o “portal” de entrada da cidade, especialmente para quem chega de navio.

2. Nome e homenagem

O nome “Sotomayor” homenageia o almirante Juan José Latorre Sotomayor, herói da Guerra do Pacífico (conflito entre Chile, Bolívia e Peru no final do século XIX).

3. Monumento aos Heróis de Iquique

Um mausoléu em homenagem aos marinheiros mortos na Batalha Naval de Iquique (21 de maio de 1879), especialmente o comandante Arturo Prat, símbolo nacional de coragem. Embaixo da praça (sim, literalmente no subsolo!), estão os restos do primeiro cais fiscal do porto, construído com pedaços da fragata Esmeralda – um navio capturado lááá no século XIX. Ou seja: além de linda, a praça também é um verdadeiro sítio arqueológico.

4. Arquitetura e construções históricas

A praça é cercada por prédios históricos lindíssimos, como:

  • Comandancia Naval (o edifício azul imponente que domina a paisagem) – sede da Marinha Chilena.
  • Antigos armazéns portuários e edifícios comerciais que revelam a importância econômica da cidade nos séculos XIX e XX.

5. Valor histórico e patrimonial

A região é considerada Zona Típica e Monumento Histórico Nacional, além de estar dentro da área declarada Patrimônio Mundial da UNESCO desde 2003.

6. Ponto de encontros e eventos

Hoje em dia, a Plaza Sotomayor é palco de:

  • Cerimônias oficiais e militares (especialmente em maio).
  • Eventos culturais e manifestações populares.
  • Encontro de turistas e moradores para apreciar a vista ou tirar fotos.

Curiosidade:

Abaixo da praça há um estacionamento subterrâneo moderno, que foi construído preservando os restos arqueológicos do antigo cais colonial, encontrados durante as escavações.

 

Congresso Nacional

O projeto para a construção do Congresso foi desenvolvido com base em mais de 1.500 plantas. Isso mesmo, mil e quinhentas! Entre desenhos de arquitetura, estrutura, instalações, jardins e tudo mais, o que resultou em um espaço grandioso com quase 60 mil metros quadrados construídos.

Em outubro de 1988 a parte estrutural ficou pronta em só 99 dias corridos!! De dezembro de 88 até o fim de março de 1989. E em 11 de março de 1990, o prédio foi oficialmente inaugurado — um dia super simbólico, marcado também pela instalação do Congresso Nacional e o fim de um longo período de recesso político. Nesse mesmo dia, aconteceu a transição presidencial histórica, com Patricio Aylwin assumindo o lugar de Augusto Pinochet.

Na sede do Congresso Nacional funciona:

  • Câmara dos Deputados
  • Senado
  • Ou seja, é o equivalente ao “Poder Legislativo” do país.
  • Desde 1990, todas as principais decisões legislativas do Chile são tomadas ali.
  • Embora a sede do Congresso esteja em Valparaíso, alguns eventos políticos importantes (como discursos presidenciais) ainda acontecem no Palácio de La Moneda (em Santiago).

Por que fica em Valparaíso e não em Santiago?

Originalmente, o Congresso funcionava em Santiago, quando a democracia foi restaurada, em 1990, decidiu-se transferir o Congresso para Valparaíso, para:

  • Descentralizar o poder, tirando um pouco o foco de Santiago.
  • Estimular a economia e a importância política de Valparaíso.
  • Simbolizar um novo começo para o país, democrático.

 

 

Píer Prat

O Píer Prat é um calçadão e píer turístico localizado em frente à Plaza Sotomayor, bem no centro de Valparaíso.

É um dos lugares mais tradicionais para ver o porto de perto e fazer passeios de barco pela baía, e é possível avistar os navios gigantes atracados no porto comercial de um lado, e os barquinhos turísticos coloridos do outro.

🌊 O que você vai encontrar por lá?

1. Passeio de barco pela baía

Tem várias embarcações pequenas que fazem passeios curtinhos. Dá pra ver Valparaíso de um ângulo totalmente diferente.

Durante o passeio, os guias ainda compartilham curiosidades sobre o porto e a história da cidade. E com sorte, você pode até ver leões-marinhos tomando sol e aves marinhas voando bem pertinho. Uma experiência leve, divertida e super local.

2. Feirinha de artesanato

Ahhh, e como resistir às barraquinhas de artesanato? Tem de tudo: souvenirs criativos, esculturas, pinturas.

3. Música ao vivo e arte de rua

O Píer Prat também é palco de artistas independentes. Às vezes, rola música ao vivo, apresentações culturais e intervenções artísticas que deixam o passeio ainda mais divertido.

Contexto histórico

  • O píer homenageia Arturo Prat, o maior herói naval do Chile, que morreu na Batalha de Iquique (1879).
  • Valparaíso sempre foi a “porta marítima” do país, então esse píer é um símbolo da alma portuária da cidade.
  • Antigamente, a área era usada exclusivamente para atividades comerciais; hoje, é um espaço voltado para turismo e cultura.
  • Você sente o cheiro do mar, vê os enormes navios no porto comercial e mergulha no ritmo da cidade.

 

Sobre Viña del Mar

Gente… sabe aquele lugar que parece que saiu de um filme, ou melhor, de uma novela das seis da Globo? Então… você vai ver que nem é mentira, porque Viña já foi cenário de uma.

Viña del Mar é exatamente assim. Uma cidade toda charmosa, com florzinhas coloridas nas calçadas, mar gelado com cara de gigante calmo, e um céu que parece filtro do Instagram 24 horas por dia.

Viña del Mar é exatamente assim. Uma cidade toda charmosa, com florzinhas coloridas nas calçadas, mar gelado com cara de gigante calmo, e um céu que parece filtro do Instagram 24 horas por dia.

 

Importantes marcos turísticos que ajudaram Viña a se consolidar como cidade turística

Cassino Municipal de Viña del Mar (1930).

Relógio de Flores (1962), em homenagem à Copa do Mundo no Chile.

Castelo Wulff, símbolo da arquitetura europeia no litoral chileno.

Palácio Vergara: o Palácio Vergara é uma joia arquitetônica de estilo gótico veneziano que abriga atualmente o Museu de Belas Artes.

  • Festival Internacional da Canção de Viña del Mar: desde sua primeira edição em 1960, o Festival de Viña del Mar se tornou um dos eventos musicais mais importantes da América Latina. Realizado no anfiteatro da Quinta Vergara, o festival atrai artistas renomados e milhares de espectadores todos os anos, consolidando a cidade como um epicentro cultural.
    • Quinta Vergara: além de ser um espaço verde encantador, é palco do famoso Festival Internacional da Canção de Viña del Mar.

Hoje, Viña del Mar é uma cidade moderna, com infraestrutura turística de alto nível, praias badaladas como Reñaca, Playa Blanca e Playa Acapulco, além de uma vida cultural ativa.

 

 

Curiosidades:

  • Vinã del Mar: Foi cenário de gravações de novelas brasileiras como “O Profeta” e até de reality show gringo Are You The One?. Eu fiquei tipo: “GEEENTE, como assim?”
  • Oceano Pacífico: simplesmente o maior e mais profundo do planeta. A imensidão dele é surreal, e as ondas têm uma energia meio misteriosa. Dizem que em alguns pontos ele passa dos 11 MIL metros de profundidade. É muita água, gente. E Viña tá ali, toda plena, debruçada nesse gigante.
  • E o melhor? Caminhar aqui é o principal meio de transporte. Isso mesmo. O povo anda pra cima e pra baixo, pela orla, pelas praças, sem estresse. E ninguém fica te olhando torto por isso, não viu meu amooo, é até chique!
  • Viña del Mar é uma das cidades com maior IDH do Chile: sim, ela é linda, organizada e tem estrutura. Mas, também tem dados que impressionam: uma das cidades com maior IDH do Chile. Isso significa qualidade de vida, acesso à saúde, educação boa, segurança… tudo aquilo que a gente torce pra ter onde mora.
  • Eles jantam? Não! Tomam “once”: em Viña (e em grande parte do Chile), o povo não tem costume de jantar igual a gente. Nada de arroz, feijão e bife à noite. O que rola por aqui é a tal da “once” (pronuncia “ônce”, com a boca bem chilena 💋). A once é tipo um lanche da tarde caprichado, que acontece ali pelas 19h ou 20h, com pão, presunto, queijo, manteiga, chá, café e, se tiver sorte, um bolinho. É leve, gostoso e tem toda uma energia de “vem cá, vamos sentar e conversar baixinho”, hahahaha
  • Comida sem sal, sem gritaria, sem pressa…e olha… aqui no Chile a culinária do dia a dia é mais suave, mais contida, sabe? Eles não exageram em nada — nem no sal, nem nos temperos e nem no volume da conversa. 😂 Os chilenos valorizam MUITO a discrição. Falar alto no restaurante? Hum… não pega bem. Rir aos berros no metrô? Vai rolar aquele olhar julgador. Então fica a dica: quem visita Viña precisa se adaptar ao ritmo delicado da cidade.

Relógio de Flores

Siiimmmm mulheeer, ele é real!! Sim, ele funciona de verdade!! E sim, ele é feito inteirinho de flores vivas para dar as boas-vindas a quem chega nessa cidade litorânea cheia de charme!

Tudo começou em 1962, quando o Chile foi escolhido como sede da Copa do Mundo de Futebol. E adivinha só? Viña del Mar foi uma das cidades-sede!

Pra impressionar os visitantes e dar aquela embelezada na entrada da cidade, a prefeitura (aqui no Chile chamada de Municipalidad) teve uma ideia brilhante: criar um relógio funcional feito de flores, misturando pontualidade suíça, paisagismo impecável e criatividade chilena.

A ideia era ter um cartão-postal fotogênico que causasse impacto nos visitantes — e funcionou!

Mas, Laíse como esse relógio incrível funciona, mulher, não pode ser!?

Claaaaro que pode, biicha! Se liga… o mecanismo dele é suíço, da marca Favag (sim, a precisão é real! eu pesquisei), e as flores são plantadas num terreno inclinado e trocadas 2 a 3 vezes por ano, conforme as estações. Os ponteiros de metal funcionam direitinho, movidos por engrenagens escondidas no subsolo.

E o mostrador? Tem nada menos que 10 metros de diâmetro, com cada flor podada com carinho pra formar os números e contornos certinhos. É puro capricho, minha gente!

 

Curiosidades

💔 Em 2013, o relógio foi alvo de vandalismo e precisou ser restaurado. Ele voltou mais lindo, com sistema novo e reforço na segurança.

🎉 Em datas especiais, o relógio ganha “roupinhas novas”! No Dia dos Namorados, por exemplo, ele pode aparecer com flores em formato de coração. Em aniversários da cidade, tem até números personalizados feitos com plantas.

🌼 E o mais fofo: apesar de ser um ponto turístico super visitado, ele é mantido com verba pública e muito carinho pela comunidade local, que tem orgulho de cuidar desse cartão-postal tão simbólico.

Museu Fonck - Moai de Rapa Nui

Próxima parada: Museu Fonck. Do nada, ali na calçada, você dá de cara com um Moai gigante — sim, original da Ilha de Páscoa! E essa é só a primeira surpresa.

Moai, Laíse??? Que bicho é isso, mulher?

Um moai é uma estátua gigantesca de pedra, construída na Ilha de Páscoa pelos Rapa Nui, um povo polinésio que habitava a ilha. Os moais são considerados um dos símbolos mais emblemáticos da cultura Rapa Nui e são um dos principais atrativos turísticos da Ilha de Páscoa.

Esse Moai foi trazido ao continente em 1951, numa ação da Marinha do Chile, com apoio de várias instituições. A ideia era reforçar os laços culturais entre a Ilha de Páscoa (ou Rapa Nui, como é chamada pelos nativos) e o restante do país. E olha… funcionou. Ele virou símbolo, virou ponto turístico e virou aquele tipo de coisa que a gente PRECISA ver de perto pelo menos uma vez na vida.

O museu tem uma das maiores coleções da cultura Rapa Nui fora da ilha, com objetos super raros e cheios de história. Tudo isso graças ao trabalho de Fritz Felbermayer, um austríaco apaixonado por Valparaíso e pela cultura polinésia, que dedicou a vida a reunir essas peças e preservar a memória dos povos da ilha.

Tem artefatos arqueológicos, itens do cotidiano, objetos cerimoniais… um mergulho real e sensível nessa cultura tão única.

Mas o museu vai muito além do Moai…

🌵 Povos do norte ao sul do Chile — tem peças dos Atacameños, Mapuches, Diaguitas… cada uma contando um pedacinho da história chilena.

🌊 Cultura Moche do Peru: um bônus andino pra quem curte explorar além das fronteiras.

🦋 Área de ciências naturais: tem coleções de insetos, animais marinhos e aves nativas do Chile. Uma verdadeira aulinha de biodiversidade.

Informações práticas (anota aí 📝) - esse tour com a We Love Chile não entra no Museu Fonck, mas para quem quiser visitar por conta, fica a dica:

🕙 Horários de visita:

Segunda a sábado: 10h às 18h

Domingos e feriados: 10h às 14h

🎟️ Ingressos:

Adultos: aprox. $2.700 pesos chilenos

Crianças (5 a 14 anos): $500 pesos

📍 Localização: Bem no coração de Viña del Mar, super fácil de chegar.

Alinhando expectativas antiperrengue

  • Este é um passeio panorâmico para visitar as cidades, conhecer o litoral chileno e admirar paisagens, não é um passeio que inclui hospedagem e refeição, apenas temos a parada no restaurante para almoço, e o pagamento fica por sua conta.
  • Caminhada: você vai caminhar muito pelos cerros e escadarias, use calçados confortáveis. Esqueça saltos e sandálias molengas. Vai de tênis confortável ou bota com sola boa.
  • Clima e Roupas: independente da estação do ano, sempre tenha em mente que você vai para uma cidade Litorânea, onde venta mais, onde oar é mais fresco, por isso, leve na mochila um casaquinho corta-vento ou roupas que você possa se sentir aquecido. Vale até uma pashmina estilosa, que já vira acessório nas fotos. Se vestir em camadas nunca é um erro!
  • Protetor solar SEMPRE — o sol queima mesmo com vento frio.
  • Duração: o passeio geralmente dura o dia todo, saindo de Santiago pela manhã e retornando no final da tarde.
  • Transporte: as vans são confortáveis, mas lembre-se de que são várias horas na estrada.
  • Cultura: Valparaíso é um museu a céu aberto, com murais de arte urbana e uma atmosfera boêmia. Ideal para quem ama fotografia e cultura.
  • Praias: embora o mar seja congelante, as praias são lindas e perfeitas para relaxar e tirar fotos.
  • Gastronomia: refeições não estão inclusas no passeio, apesar de parar no Restaurante. A cidade oferece ótimas opções de restaurantes, especialmente para quem aprecia frutos do mar.
  • Dinheiro: tenha pesos chilenos em espécie, pois nem todos os lugares aceitam cartão.
  • Horários: seja pontual nos pontos de encontro para não atrasar o grupo. É muita coisa pra ver e pouco tempo. Às vezes você quer explorar um mural, mas já tão chamando pra entrar na van porque você atrasou laaaaaá trás, então, tente acompanhar o grupo.
  • Funicular/Elevador: custa em torno de 100 a 300 pesos.
  • Banheiros públicos: é o famoso: “tem banheiro sim, mas é 500 pesos e traz seu papel”.

💖 O lado bom que compensa tudo

  • Ver o oceano Pacífico de pertinho é surreal.
  • A arquitetura de Valparaíso parece um filme.
  • Você volta com mil fotos lindas e a alma lavada.
  • Dá pra comprar artesanato local, comer empanada boa (às vezes, rs) e ouvir história interessante de guia simpático.
  • Criar mil memórias para uma vida inteiiiiraaaa.

E aqui terminamos nosso tour pela costa Chilena…

Quer conhecer Valparaíso e Viña del Mar de um jeito super prático, seguro e divertido? Então, não perde tempo! Chama a We Love Chile no WhatsApp pra garantir seu tour e tirar todas as dúvidas: saiba mais

E se já veio, me conta: o que você mais amou?

Beijo grande e até a próxima viagem!

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